Saturday, April 30, 2011

Agradecimento a Vida

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,
talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades
que temos de ser e de fazer os outros felizes. 
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento. 

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros. 

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso "porque não estamos acostumados com isso" e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos. 

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos. 

Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença! 

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa. 

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: e agora?! 

Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo
, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.   

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar
, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.  


Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.  

 
Olhe para frente! 
 
Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para dentro e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós. 

Thursday, April 14, 2011

Dança do Ventre

Como o intuito desse blog é falar das coisas que eu gosto, não poderia deixar de falar sobre a  dança do ventre essa prática que só me faz bem.
Quando comecei na dança do ventre, percebi as mudanças que dança nos causa pela sua própria "natureza"; ou seja, a leveza, a delicadeza nos são atribuídas com mais ênfase a partir dessa modalidade de dança  . Foi bom, eu me encontrei nesse ritmo tão fascinante, não pretendo virar profissional, e sim aprimorar meu equilíbrio interior e obter o autoconhecimento, aprendendo a lidar mais fácil com as surpresas da vida, vendo sempre por um lado positivo “A dança do ventre é uma expressão poética do corpo cheia de gestos e significados. É uma celebração a feminilidade, desenvolvida por mulheres e para mulheres.”
A dança do ventre é uma arte milenar em harmonia com a mais pura essência feminina e seus benefícios não só físicos como também mentais, relacionando-se a um significativo aumento da auto-estima da mulher.
            A dança do ventre é um exercício físico benéfico à saúde, melhora a postura, afina a cintura, fortalece glúteos, pernas, braços e busto, queima 300 calorias por hora e melhora a coordenação motora.
            Com tantas vantagens, é natural o número de mulheres se interessam em aprender a dança do ventre.
            O traje típico da dança do ventre é saia godê, cinturão bordado e sutiã bordado. A escolha da cor se da de acordo com o gosto da dançarina, lembrando que cada cor possui um significado. "O vermelho demonstra sensualidade, o preto significa mistério, o azul transmite tranqüilidade e o branco exala paz"




Cada som, cada movimento
tão natural no corpo dela
cheia de sensualidade no seu jeito
que a deixam ainda mais bela.


Cada músculo, pele e osso

movem em harmonia

criando um clima misterioso
que jamais alguém via


Nos gestos delicados e no nu dos corpos
fazem explodir o mundo das sensações
seria um paraíso para Álvaro de Campos
e para todas as emoções.

Não há Mulher sem Ventre.
Não há dança sem Mulher

Contos e Poemas

Valdir Coimbra
Sentado sobre uma das muitas malas que os pais haviam colocado à beira da estrada, o garoto tentava engoli o nó que surgira na garganta enquanto olhava para a pitombeira onde tantas vezes ele brincara com os primos e os outros garotos do povoado. A distração era tão grande que o garoto demorou a ouvir a voz de sua mãe que já lhe chamava há algum tempo.
– Sinhora mãe! – As duas palavras saíram apertadas entre o nó que enchia toda a garganta do menino, e que ele a todo custo evitava converte-lo em lágrimas.
– Meu filho! Você não vai toma a benção dos seus avós não?
– Já vou mãe!
– Rápido que o ônibus já esta chegando.
O garoto levantou meio sem vontade e caminhou em direção à casa do tio, onde os familiares se despediam dos que iam viajar.
Não precisou entrar na casa, pois seus avós estavam sentados no terreiro.
– Bença vó! Bença vô!
As palavras quase não foram ouvidas pelos avós do garoto, que agora tinha mais dificuldade para engoli aquele nó que a cada instante aumentava ainda mais. Era um nó angustiante e que não adiantava tentar cuspi-lo fora como fizera tantas vezes com caroços de pitomba que teimavam e descer garganta abaixo, e que redobrou de tamanho quando foi pego de surpresa pela avó que o puxou pela mão e o apertou contra o peito.
Tentou desvencilhar-se mais de uma vez, mas não conseguiu. A avó, mesmo com os braços cheios de rugas ainda tinha forças o bastante para segurar o garoto, que àquela altura estava com boa parte do cabelo molhado de lágrimas da avó. Lágrimas que ele tentava não derrama-las.
O abraço durou apenas um instante, que para ele converteu se em horas. Horas que fizeram com que ele revivesse todos os momentos de felicidade que passara com a avó tão querida.
Quando se viu livre dos braços da vó, o garoto correu em direção às malas onde os irmãos e os pais esperavam o ônibus surgia na curva da estrada.
Os parentes começaram a abraçar-se e dizerem adeus em meio a lágrimas e soluços, por parte das mulheres. Mas ele não chorava. Não por que não sentia vontade, nem por que alguém algum dia lhe dissera que homem não chorava. Mas sim por que ele nunca tinha visto o pai chorando, nem mesmo quando perdera o pai; e assim, concluiu que os homens de sua família não deveriam chorar.
O motorista do ônibus buzinou avisando que já iria partir. O garoto deu mais um abraço na vó, agora de espontânea vontade. Tentou, em vão, engoli mais uma vez o nó que não descia para o estomago nem sai pela boca, isso por que não era um nó feito de coisa concreta, mas sim de coisa sentida, era feito da saudade que sentiria de todos, da dor de ter que deixar uma parte dos que amava. Portanto, era um nó que só poderia ser jogado fora por meio de lágrimas, e ela estava decidido a não chorar.
Largou a vó e entrou no ônibus em disparada enquanto os outros terminavam de arrumar as malas no bagageiro.
Sentou-se próximo da janela e colocou a mão aberta encostada no vidro como sinal de adeus. Sentiu os olhos molhados, mas conseguiu resistir.
O ônibus começou a andar e as pessoas foram ficando para trás com as mãos erguidas em sinal de adeus, ou quem sabe, até logo.
O garoto estava triste pela partida, mas estava feliz por ter conseguido manter os olhos enxutos enquanto quase todos choravam na despedida. Sentia que talvez nunca mais viesse a ver seus parentes que ficaram, mas isso não era o suficiente para fazê-lo chorar, embora o nó ainda estivesse na garganta.
O ônibus cruzou a ponte sobre o pequeno rio e quando ele olhou para a água onde ele tanto havia brincado não resistiu. Aproximou o rosto do vidro da janela e deixou as lágrimas rolarem. Era como se ambos chorassem, ele e o rio. Abriu a boca e silenciosamente disse adeus.

 

 

PARA SEMPRE

Por Leiliane Frozina
Distante de tudo. Era assim que me sentia. Vi-te, assim… Chorando implorei por teu amor. Tu apenas me olhaste e baixaste a cabeça. E num impulso ajoelhei-me aos teus pés, implorando por um pouco do teu amor.
Ainda assim não me viste. Ainda assim me esnobaste.
Foi então que tu saíste por aquela porta, eu ainda tentei impedir, mas tu com um ímpeto invulnerável empurrastes-me.
Fiquei naquela sala, sentado na velha poltrona de couro. Tomei um gole de rum e em meio a devaneio te vi entrar e me tomar nos braços. Era tão real que me deixei envolver por aquela sua doçura inefável.
Mais um gole de rum e começamos a sorrir alto. Tua gargalhada era inerente à minha alma e envolvente aos meus tímpanos.
Outro gole, mais outro e mais outro… Uma pausa no sorriso… Um beijo quente e cálido… Um apalpar macio que só tuas mãos eram capazes.
Então caí num sono profundo, ainda escutei teu último sorriso, mas tão distante…
Acordei no outro dia ressacado… A cabeça doía.
Uma garrafa vazia…
Dois copos…
Uma peça de roupa íntima jogada ao chão…
Marcas de teu batom pelo meu rosto…
Cheiro de teu corpo em meu corpo.
A porta entreaberta, barulho de chuva lá fora…
Estilhaços de vidros pelo tapete e tu ali, no chão da cozinha, com um punhal cravado no peito.
Meu Deus! Eu! Não posso acreditar!
Ainda em desespero, incrédulo de tudo aquilo, sem ao menos lembrar de nada, decidi cavar um buraco no quintal e colocar teu corpo. Plantei uma roseira branca em teu túmulo e enfim, limpei todas as evidências do crime que eu supunha ter cometido.
Agora tu não vais mais para longe de mim… Vais ficar na minha casa e na minha vida para sempre.

Sunday, October 17, 2010

 

  Hello!
Answers this questions:
Who are you?
Where are you from?
Where do you live?
Do you study/work? Where?
What are you like?
What do you like to do?
Make any question to your friends.

  
 Me…

I’m karla, I’m academic at UFT I’m studying the 6° period letters course. I’m from Xambioá but, I live in Araguaína, for 15 years, I’m hairdresser and I work for myself, I’m my boss  live with my parents, my sister, my brother and my nephew. I like a lot of things it’s difficult say what more I like to do, because I like listem to music, I like dance, I like to sing and I like to study too.

And you?

 What do you like to do?